- Klaus, você...
- Você não quer parar - Respondeu Klaus.
- Você já passou do limite...
- Do seu prazer. Do meu, não - Tornou a dizer, enquanto suas mãos percorriam o corpo dela, já tomado pelo prazer que causara minutos antes.
- Klaus, eu não estou pedindo... - Disse, hesitante.
- Melhor ainda, porque é agora - Disse, entre beijos, mordidas e com ela sob seus braços - que você vai ver como é bom provocar alguém.
- Está tentando me excitar com isso? - Disse, sem se esquivar o mínimo dele, embora lutasse para falar, já que a língua dele simplesmente a possuía.
- Estou conseguindo, não estou? - Disse, passando suas mãos por onde jurou que não passaria mais.
- Klaus, eu acho que... - Tentava dizer, ao mesmo tempo em que desejava não sair daqueles braços.
- Olha bem para mim, Cora. Olha para mim e diz que você quer de novo. - Dizia, enquanto beijava seu pescoço a empurrava sobre o sofá.
Ela sabia que estava mais do que pronta para responder, mas na verdade não estava. Era ela quem devia estar fazendo aquela pergunta. Era ela que, geralmente, o intimidava. E embora o grande problema fosse ela, esse momento era tudo o que ela queria. Queria as mãos, os lábios, os braços, as coxas, tudo. Ela queria Klaus e sabia disso. Era em momentos como aquele que ela esquecia o que fazia.
- Não dá. - Mentiu, enquanto fingia não se arrepiar com aquela boca.
- Não minta para mim. Você está adorando, eu conheço você. Está excitada. - Arriscou ele ao se apoiar sobre ela.
- Não quero mais que...
- Quer, quer e sabe disso. Como você consegue ser assim, Cora? Você sabe que é recíproco e nada acontece! Isso é masoquismo... - Dizia, se segurando o máximo que podia.
- Klaus, eu...
- Você? - Respondeu, ofegante, encarando-a.
- Eu decido quando parar.
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